Quando as Epístolas Gerais foram escritas grandes males se infiltravam no cristianismo e precisavam ser combatidos pelos escritores inspirados, tais como o medo, a perseguição, a incoerência, a falta de obras, a religiosidade estribada em intelectualismo, o falatório, as heresias, a rebeldia, a apostasia, a incompatibilidade entre pregação e testemunho, a desvalorização e até mesmo a distorção na compreensão da pessoa de Cristo, a ingenuidade para com os falsos mestres, a postura insurgente de líderes religiosos, o patronato nas igrejas e a necessidade da prática do amor fraternal.

O cristianismo estava em pleno crescimento e por causa disto era alvo de intensos ataques. A pressão era tanto externa quanto interna, era tanto política quanto teológica. O nascedouro do cristianismo no berço do judaísmo e o influxo de gentios nas igrejas espalhadas pelo império romano trouxeram múltiplos desafios para o arcabouço da ortodoxia cristã. Muitos conceitos doutrinários permaneciam ambíguos na compreensão cristã. As igrejas careciam de discipulado e orientação. As Epístolas Gerais doutrinaram o cristianismo do primeiro século ensinando que a vida cristã conjuga sincronicamente fé e obras, crença e testemunho. O verdadeiro cristianismo não é construído com sentenças teológicas ou com aquiescência intelectual, mas com testemunho de vida. Leia este livro e aprenda mais sobre o valor da perseverança, da compaixão mútua, da honestidade, da santidade e de um compromisso integral com o evangelho de Cristo.

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